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VÍDEO | Sobre a condenação de Lula e os desafios da luta

29 de janeiro de 2018

Por Guilherme Boulos, coordenador do MTST

A decisão do TRF 4 consolidou uma farsa judicial. É preciso deter o avanço da ditadura de toga e defender a Democracia. Ao mesmo tempo, precisamos aprender as lições do aprofundamento do golpe

 

Ao condenar Lula, o TRF-4 consumou a farsa do juiz Sergio Moro. Três desembargadores ficaram horas falando, novamente, sem conseguir apresentar nenhuma prova. Mais do que isso, o recolhimento do seu passaporte e as ameaças em prendê-lo mostram que os agentes do golpe estão dispostos a ir até as últimas consequências.

O que vem depois?

Esse não é um ataque apenas contra Lula e o PT. É um ataque contra toda a esquerda, os movimentos sociais e o que restou de Democracia no nosso país. É uma nova fase de aprofundamento do golpe.

Por isso, reiteramos: não se trata, aqui, de defender o programa de Lula, as suas posições. Essa não é a batalha de um candidato ou de um partido. Essa é uma batalha democrática que deve ser travada respeitando as legítimas diferenças que existem no campo da esquerda.

O MTST e a Frente Povo Sem Medo estiveram na linha de frente dessa luta. E assim continuaremos.

A ditadura de toga tem se aprofundado e pode levar o país para caminhos ainda mais perigosos.

Por isso, entendemos que esse momento nos coloca três grandes desafios:

  • O é seguir denunciando a farsa judicial contra Lula e a tentativa de retirá-lo das eleições no tapetão.
  • O é aprender com as lições do golpe. Não é mais possível acreditar numa composição com essa turma; foram eles que radicalizaram. Não há mais espaço, no Brasil, para avançarmos em direitos sociais e democráticos sem enfrentamento aos privilégios do andar de cima.
  • O 3º desafio é seguir na resistência nas ruas. Resistência contra as tentativas e ameaças de prender Lula; contra a tentativa infame de aprovar uma Reforma da Previdência que liquida o direito de aposentadoria; e contra todos os ataques ao nosso povo.

Esse é o momento de seguir nas ruas, de seguir na resistência.