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O estado e exceção ontem e hoje

5 de abril de 2017

Fonte: Jornalistas Livres

No dia 31 de março de 1964, os militares, com o apoio da burguesia, instalaram o regime ditatorial no Brasil, que agravou-se ao longo dos 21 anos que perdurou.

Milhares de brasileiras e brasileiros perderam seus direitos, foram exilados, agredidos, torturados, abusados sexualmente, assassinados, sequestrados e 436 militantes ainda estão desaparecidos.

Os crimes foram anistiados e os algozes não responderam juridicamente pelas práticas de violência moral e física, acentuando ainda mais as injustiças no Brasil.

Quase 53 anos após a ditadura, o estado de exceção burocrático ainda permanece na realidade política, jurídica e social do país. Esse estado de exceção não apenas incentiva, mas pratica frequentemente, o fascismo contra as minorias, principalmente entre os negros e pobres.

Em 2016, os parlamentares brasileiros financiados por empresários, golpearam o país ocupando a presidência e estabelecendo sérias medidas contra toda a população.

Em repúdio à ditadura militar vivenciada no passado e ao momento político atual, a Comissão da Verdade Rubens Paiva organizou nessa sexta, 31/03 o ato questionando ao Estado brasileiro “Onde estão os desaparecidos políticos?” e discutiram “O estado e exceção ontem e hoje”.

Participaram do debate, acadêmicos, estudantes, familiares e amigos dos desaparecidos.

Houve manifestação artística com músicas e atores que representaram as crueldades do período ditatorial.

Movimentos como o Cordão da Mentira, movimento de mulheres Olga Benário, jornalistas e políticos também estiveram presentes.