“Não Repara a Bagunça”: Curta-metragem da Pública retrata o déficit habitacional; Assista

Por meio de quatro histórias que procuram retratar o déficit habitacional na região metropolitana de São Paulo, a Agência Pública de Reportagem e Jornalismo Investigativo produziu um curta-metragem ilustrado por lutadores e lutadoras, recheado de estatísticas sobre o problema da falta de moradia em nosso país.

João Pedro, trabalhador informal que vive há 5 anos sob uma ponte da marginal Tietê, na zona leste paulistana, é uma das 15 mil pessoas que se encontram em situação de rua, apenas na cidade de São Paulo. O período de 2000 a 2015 representou um aumento de 82% dessa parcela da população.

Rosimeire de Brito Silva, liderança da Frente de Luta por Moradia (FLM), e Gislene Macedo Moreira, ambulante e doméstica, representam aqueles e aquelas que ocupam prédios ociosos, especialmente no centro da capital. Estima-se em mais de 526 mil domicílios vagos com potencial de ocupação na região metropolitana — quantidade suficiente para cobrir cerca de 84% da demanda habitacional. Rosilene e Gislene foram recentemente despejadas pela polícia de um imóvel na rua Xavier de Toledo, Anhangabaú.

Neusa Roberti é moradora da comunidade dos Eucaliptos, no Jardim Pery, zona norte. Ela sofre com inúmeros problemas como a falta de água e energia, junto a mais de 440 mil casas localizadas em favelas de São Paulo. Desde 2011, o aluguel é o fator que mais leva ao déficit habitacional.

Já o catador de recicláveis Francinaldo Souza, morador do bairro do Glicério, mostra a situação de moradias precárias como é o caso dos cortiços (são 80 mil domicílios em cortiços na cidade, 113 apenas no Glicério).

Assista abaixo e entenda mais sobre o problema da moradia:


Direção e roteiro: Iuri Barcelos e Ciro Barros

Fotografia: Iuri Barcelos

Assistente de câmera: Fernando Guimarães

Artes e finalização: Bruno Fonseca

Coordenação: Thiago Domenici

Direção de jornalismo: Marina Amaral

2 comments

  • Luísa Mahin

    A bagunça vem desde a suposta abolição da escravidão, que não foi dada pela princesa mas arrancada con sangue do sistema por aqueles que se pos contra o sistema. Hoje também temos de se por contra esse sistema, aproveitar a bagunça e não mais aceitar reformas, mas um sistema novo onde em cada desição lutará contra as desigualdes dessa sociedade. Basta. Ávila para presidente. Estaremos lá juntos lutando sempre por nós mesmos.

    • Luísa Mahin

      A bagunça vem desde a suposta abolição da escravidão, que não foi dada pela princesa mas arrancada com sangue do sistema por aqueles que se pos contra o sistema. Hoje também temos de se por contra esse sistema, aproveitar a bagunça e não mais aceitar reformas, mas um sistema novo onde em cada decisão lutará contra as desigualdes dessa sociedade. Basta. Ávila para presidente. Estaremos lá juntos lutando sempre por nós mesmos.

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