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Mais uma vez, Danilo Gentili é condenado a indenizar Maria do Rosário (PT) por danos morais

13 de julho de 2018

O “humorista” tinha recorrido de uma decisão do TJ/RS, confirmada hoje, que o obriga a pagar indenização de R$50 mil à deputada Maria do Rosário (PT-RS) por conta de um vídeo em que aparece rasgando uma notificação extrajudicial enviada pela parlamentar e a esfregando nas partes íntimas

Nesta quinta-feira (12), a  9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS) confirmou a condenação do apresentado Danilo Gentili por danos morais. Condenado no final do ano passado, Gentili recorreu e acabou sendo derrotado novamente. Ele foi obrigado a retirar de suas redes sociais um vídeo em que aparece ofendendo a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e deverá pagar uma indenização de R$50 mil à parlamentar.

“É um resultado pedagógico que contribui para desenvolver atitudes de respeito, principalmente para com as mulheres. Assim como em outros processos em que derrotamos atos machistas e misóginos, compartilho essa vitória com todas as mulheres. Todas merecem respeito!”

A ação da deputada foi baseada em um vídeo divulgado pelo “humorista” no ano passado em que aparece rasgando uma notificação judicial enviada pela parlamentar e a esfregando nas partes íntimas. “Para a Maria do Rosário e para qualquer outro deputado de qualquer outro partido, eu pago o seu salário. Então eu decido se você cala ou não a boca, nunca o contrário”, afirmou Gentili à época. A notificação em questão solicitava que o apresentador retirasse do ar ofensas machistas proferida contra a deputada gaúcha.

Em nota, Maria do Rosário comemorou a decisão da Justiça. “Essa decisão fortalece nossa atuação diária para que nenhuma pessoa seja ferida em sua dignidade. É um resultado pedagógico que contribui para desenvolver atitudes de respeito, principalmente para com as mulheres. Assim como em outros processos em que derrotamos atos machistas e misóginos, compartilho essa vitória com todas as mulheres. Todas merecem respeito! Ninguém deve poder nos agredir ou dizer que uma mulher deve se calar”.

 

 

Fonte: Revista Fórum