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Em protesto, servidores de segurança pública invadem Palácio da Liberdade, sede do Governo de Minas

7 de junho de 2018

Grupo fazia uma manifestação na Região Centro-Sul de Belo Horizonte para pedir uma série de melhorias ao Governo de Minas

Foto por Ramon Lisboa/EM/DApress

Servidores da segurança pública de Minas Gerais fazem um protesto na tarde desta quarta-feira em Belo Horizonte. O grupo de aproximadamente 2 mil pessoas invadiu o Palácio da Liberdade, na Região Centro-Sul da capital mineira. Eles pedem uma série de melhorias do Governo de Minas.

Os manifestantes se concentraram no Praça da Liberdade onde começaram o protesto. Por volta das 15h10, foram para a porta do Palácio onde começaram a gritar palavras de ordem. Em um determinado momento, o clima esquentou. O grupo começou a pedir a abertura do portão de entrada do local e chegou a forçar a barreira. Pouco tempo depois, as grades foram abertas.

“A principal pauta é a volta do pagamento dos policiais militares no quinto dia útil. O repasse que o estado tem fazer para a nossa previdência não está acontecendo. Isso é muito grave”

O grupo pede, entre outros motivos, a reposição das perdas salariais inflacionárias dos últimos quatro anos, o fim do parcelamento dos salários, e exigem o pagamento do salário no 5º dia útil. Os manifestantes acusam desvios no Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais e no Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG).

O protesto reuniu diferentes corporações, como policiais militares da reserva, bombeiros militares, policiais civil, e agentes penitenciários. “O que me trouxe aqui hoje é essa mobilização do pessoal, que é muito importante. Acho que nós policiais militares, mesmo da reserva, temos que gritar pelo pessoal que está na ativa, já que eles estão praticamente presos por uma série de cláusulas no regulamento”, afirmou capitão Rogério, militar da reserva, de 51 anos. “A principal pauta é a volta do pagamento dos policiais militares no quinto dia útil. O repasse que o estado tem fazer para a nossa previdência não está acontecendo. Isso é muito grave”, completou.

O bombeiro militar Adalberto de Assis, de 54, também mostrou insatisfação. “A indignação com a atual conjuntura nossa. O governo está tirando todos os nossos direitos. Estamos reivindicando também a reposição dos nossos salários no quinto dia útil”,disse.

Devido a manifestação dos servidores de segurança, o trânsito está lento na Região da Praça da Liberdade.

Segundo nota encaminhada pelo governo, Minas tem os melhores resultados nos últimos 7 anos na segurança pública, e que há uma tentativa de desestabilizar a área. Ele ainda se referiu à série de ataques que acontecem no estado desde o último domingo. “Trata-se de lamentável oportunismo político que ignora a crise herdada de gestões passadas e as limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, apontou. Ainda de acordo com o chefe do Executivo estadual, um ex-policial seria o responsável por “insuflar uma claque” a invadir o prédio.

 

Por Larissa Ricci e João Henrique do Valle

Fonte: Estado de Minas