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Ato em apoio ao Museu Histórico Nacional | Manifestantes sofrem repressão de Guarda Municipal no Rio de Janeiro

3 de setembro de 2018

Grupo composto por estudantes tentava realizar um ato de luto dentro da área do Museu Nacional

Centenas de manifestantes foram recebidos com bombas de efeito moral e spray de pimenta na Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio | Reprodução

Manifestantes realizaram nesta segunda-feira (3) protesto na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro, após o incêndio que destruiu o prédio do Museu Nacional. O ato terminou com repressão da Guarda Civil.

O grupo era composto por estudantes, a maioria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O principal alvo das crítica é a Emenda Constitucional (EC) 95, do governo Temer, que introduz o teto de gastos por 20 anos, reduzindo os recursos para os setores de ciência e educação, entre outras.

Os manifestantes tentaram passar pelo portão, trancado pela guarda. Os guardas lançaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo. Em entrevista ao jornal Extra, a estudante Sarah Satheer se queixou da truculência. “É uma violência contra a gente. Quem está lá fora é estudante, gente que trabalha e tem pesquisa no museu. A gente só queria fazer um ato de luto, se abraçar, se solidarizar uns com os outros”, disse.

Outro ato está previsto esta tarde. Entidades estudantis convocaram a manifestação para as 16h, na Cinelândia, centro da capital fluminense. O evento chamado “Luto pelo Museu Nacional! Em defesa da universidade pública!”, lembra que é o terceiro incêndio ocorrido na UFRJ.

“O dano sofrido pelo museu, além de ser uma perda para pesquisa e ciência do Brasil e do mundo, é uma perda pra educação pública. Em 2013, o valor investido no museu era de R$ 531 mil, frente a R$ 54 mil em 2018, e ainda temos que aguentar o pacote golpista que sucateia nossas universidades e congela os investimentos em educação por 20 anos”, criticam.

 

 

Fonte: Rede Brasil Atual