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Um ano depois, área está ociosa

12 de maio de 2011
Camila Brunelli
Do Diário do Grande ABC

Quase um ano depois da saída do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) do terreno perto do aterro e da favela Espírito Santo, no bairro Cidade São Jorge, em Santo André, a área continua à espera de uma destinação.

Na ocasião, a Prefeitura argumentou usaria a área – que tem cerca de 40 mil metros quadrados e abrigava 500 barracas – para construção de um centro de reciclagem, mas até agora as obras não saíram do papel.

O detalhe é que, ao redor do terreno, alguns barracos já foram construídos (pela segunda vez), espremendo cada vez mais a área onde seriam montados os galpões para triagem de materiais recicláveis.

Como trata-se de uma área de risco, algumas famílias já haviam sido removidas da parte mais perigosa da favela Espírito Santo. Com a área livre e sem sinalização, novos moradores foram chegando. “Aqui, quando chove, todo mundo desce”, disse uma moradora, referindo-se ao pé do morro.

O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) confirmou que planeja usar o espaço para esse fim, principalmente incluindo as cooperativas de reciclagem no processo, mas que o projeto ainda está em “fase de estudos.”

A previsão é que haja definição sobre o destino do terreno no começo de junho