Buscando lançar luz sobre a diversidade de sujeitos que vivem, circulam e disputam as cidades e a produção do espaço urbano, a última mesa deu maior atenção aos movimentos feministas urbanos, refletindo coletivamente a partir das experiências de mulheres que estão disputando e construindo o direito à cidade a partir de uma perspectiva feminista. Partindo de uma discussão da genealogia dos movimentos feministas no Brasil, desde um panorama histórico até o momento atual, o olhar se volta aos desafios contemporâneos que estão colocados para os movimentos de mulheres que têm o espaço urbano como uma pauta central.

O episódio de hoje conta com a fala de Claudia Garcez, coordenadora estadual do MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e que fala a partir de sua experiência pela luta por moradia digna e da convergência dessa pauta com o combate à violência de gênero. Claudia também coordena a Ocupação Tereza de Benguela, localizada em um prédio abandonado da COHAB, na zona leste de São Paulo, onde mulheres militantes do MTST criaram um espaço de convivência e acolhimento para as mulheres do movimento – um processo que, entretanto, não aconteceu sem esforço delas. Claudia traz relatos sobre sua entrada no movimento e seu processo de engajamento para apresentar os métodos de luta e objetivos do MTST – e como as mulheres do movimento chegaram à Ocupação Tereza de Benguela, e o significado desse espaço para elas.

Acompanhe a fala de Claudia!

 

PELA CIDADE – especial Cidade, Gênero e Interseccionalidade #11: Cláudia Garcez
Apresentação e roteiro: Marina Harkot e Larissa Lacerda, do LabCidade
Entrevistada: Cláudia Garcez
Trilha de abertura: Bruno Bonaventure, com voz de Mariana Félix
Edição de áudio: Bruno Bonaventure
Produção: Marina Harkot, Larissa Lacerda e Leonardo Foletto, do LabCidade
Captação: Centro de Pesquisa e Formação SESC São Paulo

Publicado em http://www.labcidade.fau.usp.br/