Ocupação Marielle Franco, no Grajaú, faz ato para estabelecer diálogo com proprietário do terreno
Na tarde da última segunda-feira, 16 de julho, milhares de guerreiras e guerreiros da Ocupação Marielle Franco se mobilizaram pelas ruas da zona sul de São Paulo. A manifestação marchou até o escritório de advocacia do proprietário do terreno de mais de 90 mil metros quadrados, abandonado há décadas. Representantes do MTST foram recebidos por uma equipe do escritório.
O intuito do ato era abrir um diálogo direto entre acampados e ocupação e os donos originais da área localizada no Grajaú, ocupada há quase três meses e em pleno processo de massificação — já são 17 G’s constituídos e funcionando, cada um com sua organização e cozinhas próprias. O MTST também procura ganhar mais tempo para que as conversas aconteçam e um acordo seja possível, já que a Ocupação Marielle Franco possui uma ordem de despejo decretada e que vem sendo alvo de tentativas de suspensão por parte do Setor Jurídico do movimento.
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto vem trabalhando em busca de um acordo possível entre as partes, que garanta o direito à moradia digna das famílias acampadas e o devido cumprimento da função social do terreno.