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Nota do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto a respeito dos cortes no Minha Casa Minha Vida

17 de setembro de 2019

Desde que Bolsonaro assumiu o governo, o Programa Minha Casa Minha Vida Entidades tem sofrido uma séria de cortes. Dos 564 milhões aprovados para o Orçamento de 2019, aproximadamente 420 milhões estão contingenciados. E as consequências já começam a aparecer: projetos aprovados correm o risco de não se viabilizar pela demora na contratação e até mesmo obras em andamento estão sendo sacrificadas pelo atraso nos pagamentos.

Quem sofre com essa política são as 7,78 milhões de famílias que compõem o déficit habitacional brasileiro. Número que não para de crescer nos últimos anos. Entre 2015 e 2017 o aumento foi de 220 mil famílias, puxado pelo crescimento do desemprego e pela dificuldade de arcar com os custos elevados dos aluguéis.

Para 2020 o cenário é ainda mais preocupante. A proposta orçamentária do Ministro Paulo Guedes prevê apenas 400 milhões para o programa, valor insuficiente mesmo para as obras em andamento e os projetos já aprovados. Desse modo, a tendência apresentada pelo governo é asfixiar o Minha Casa Minha Vida e negar ao povo o direito a moradia.

Hoje o MTST está nas ruas para dar um alerta: o ajuste fiscal promovido por Paulo Guedes e Bolsonaro vai levar a uma emergência social e transformar as cidades brasileiras em barris de pólvora. O povo não vai aceitar uma política econômica que retira direitos, amplia os lucros do mercado financeiro e entrega as riquezas do Brasil.

MTST, a luta é pra valer