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LULA LIVRE: OS TRABALHADORES SABEM PORQUE COMEMORAM

12 de novembro de 2019

“O MTST veio para somar. A gente está junto com o Lula pra brigar, lutar e fazer o que tiver que ser feito”.

A afirmação acima poderia ter sido feita por Guilherme Boulos ou qualquer outra liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto. Mas, as palavras são de uma senhora trabalhadora e militante do MTST, no sábado (09/11) durante a recepção do ex presidente Lula, em São Bernardo do Campo (SP).  

Seu primeiro ato público, depois de sair da prisão, foi no Sindicato dos Metalúrgicos e 580 dias após ter discursado pela última vez, antes de se entregar à Polícia Federal. O clima entre todos aqueles que foram até São Bernardo receber o ex-presidente era de alegria e emoção. “Lula Livre” que tanto se gritou ao longo desses quase 600 dias, finalmente, ganhou outro significado. 

Parlamentares, artistas, militantes organizados ou não e famílias inteiras com crianças e idosos comemoraram todos juntos. Abraços, choros e sorrisos foram parte fundamental do ato. Não surpreendentemente, a maior alegria estava estampada nos olhares dos trabalhadores que cantavam e gritavam com toda força LULA LIVRE. 

Ninguém melhor do que quem vive todos os dias, na pele, as dificuldades de ser pobre e trabalhador, no Brasil, para dizer o que a liberdade do ex-presidente Lula significa “O MTST representa a população sem moradia e sem emprego. A saída do Lula representa a esperança na vida de cada desempregado e de cada pessoa sem moradia”, contou emocionada uma militante do MTST. Outra, uma senhora, dizia enquanto secava as lágrimas “Estou muito feliz que ele saiu. Graças a Deus”.

Diferente do que alguns preferem acreditar, os trabalhadores não comemoraram a soltura do ex-presidente porque “defendem bandido” ou porque querem regalias. Defendem porque viveram o Brasil de antes, durante e depois do governo Lula e sabem mais do que qualquer comentarista de internet como país mudou para os mais pobres durante a era Lula.

No mesmo sábado, dia 09, a classe média “antipobre”, que não sabe o que é não ter teto, emprego e comida, expressava seu ódio na avenida Paulista. A manifestação foi contra a decisão do STF que beneficiou Lula. Já do lado de cá, trabalhadores, crianças, idosos, negros, brancos, LGBT’s e mulheres enchiam as ruas de São Bernardo do Campo para comemorar a esperança no Brasil.