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Contra os Cortes do Governo Federal

25 de setembro de 2015

O MTST saiu às ruas neste dia 23/09 contra os cortes no orçamento que afetam principalmente programas sociais como o MCMV-3, os serviços públicos e congelamento dos salários do funcionalismo federal.
A princípio convocada pelo MTST, as manifestações contaram com a participação de outros movimentos populares, além da federação do funcionalismo público federal.

Em resumo, as manifestações do dia 23/09, realizou a ocupação de sete prédios do Ministério da Fazenda em São Paulo, Brasília, Goiânia e Rio de Janeiro, Boa Vista, Belo Horizonte e Natal. Além de manifestações importantes como a das 5 mil famílias da ocupação Soma/Sumaré, ocupação da câmara municipal de São Bernardo do Campo, e manifestações de rua em Belém e Diadema.
Ao final do dia, como resultado da forte pressão exercida pelas mobilizações, o governo federal emitiu nota afirmando os compromissos para a construção do MCMV-3: http://www.secretariageral.gov.br/…/23-09-2015-nota-a-impre…
O MTST permanecerá mobilizado e deixa claro que não aceitará que os cortes no orçamento afetem justamente aqueles que menos têm, enquanto aqueles que sempre enriqueceram às custas dos mais pobres.
A saída é nas ruas e pela esquerda
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto

ocupaoDF

Brasília

ocupaRJ

Rio de Janeiro

ocupaSP

São Paulo

ocupaoGOAIS

Goiás

ocupaoRR

Roraima

 

Abaixo, nota de convocação das manifestações do dia 23/09

AMANHÃ TOMAREMOS AS RUAS!
Mais uma vez repudiamos as soluções adotadas pelo Governo Federal que joga o custo da crise nas costas dos trabalhadores mais pobres e dos servidores públicos. Desta vez foi anunciado o corte de mais R$26 bilhões no Orçamento. Os principais cortes referem-se ao congelamento no salário de servidores e ao financiamento do Minha Casa Minha Vida, além de R$3,8 bilhões na saúde.
A terceira fase do MCMV foi anunciada no último dia 10/9 e seu formato incorporou várias das propostas apresentadas pelos movimentos, tais como: maior priorização da modalidade Entidades, aumento do limite de renda da faixa 1, recurso para equipamentos públicos e regulamentação de áreas comerciais nos condomínios.
Mas de nada adianta ganhar e não levar. Não houve compromisso do Governo com a definição do orçamento do programa nem com metas de novas contratações. O cenário se agravou ainda mais com os novos cortes anunciados que deixam ainda mais distante o direito humano de milhões de famílias pobres de morar dignamente.
Com o adiamento do MCMV, carro chefe do Ministério das Cidades, o Governo Federal ficou praticamente sem nenhum investimento na política urbana. Tal cenário poderia ser diferente se houvesse combatido a raiz do problema: a estrutura fundiária das cidades e a segregação urbana. Problemas que devem ser tratados com uma reforma urbana estrutural. O MCMV sem outras medidas não tem conseguido, como vemos desde 2009, reduzir o número de famílias sem teto no Brasil e, portanto, não deve ser tratado como única saída possível para a questão habitacional. Seguimos lutando por uma reforma urbana de verdade: que depende também de políticas estruturais de controle da especulação, regularização fundiária e de medidas de garantia da infraestrutura urbana para as famílias pobres, medidas que vem sendo deixadas de lado nos últimos anos de governo.
Por isso, mobilizaremos milhares de pessoas no próximo dia 23/9 em mais de 10 capitais do país contra os cortes e pelas reformas populares. Deixaremos claro que não aceitamos pagar a conta da crise.
Além disso, o Fórum Dos Servidores Públicos Federais, a categoria mais diretamente atingida pelos cortes, tomou a decisão de somar-se às nossas mobilizações e fazer sua jornada na mesma data. Entendemos que esta iniciativa fortalece a luta contra o ajuste fiscal e avança na unidade dos/as trabalhadores/as para uma saída popular para a crise.