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Bolsonaro acaba com Auxílio Emergencial e a incerteza assombra os brasileiros

22 de janeiro de 2021

A solidariedade é o que ajuda muitas famílias a passarem pela crise

O ano de 2021 começou com o gosto antigo e amargo da fome para cerca de 15 milhões de brasileiros, que voltarão à pobreza com o fim do auxílio emergencial. A decisão cruel do governo Bolsonaro de dar fim ao auxílio, sem apresentar nenhum plano de ação para amparar as pessoas que mais precisam, coincide com o avanço da 2ª onda da Covid-19 no Brasil e no mundo.

Além de o país atingir a marca de 200 mil vidas perdidas pelo vírus sem que o presidente ao menos finja se importar, os trabalhadores brasileiros precisam continuar lidando com a incerteza sobre ter comida na mesa. Ao todo, quase 68 milhões de pessoas estão sendo impactadas pelo fim do auxílio emergencial. De acordo com a pesquisa Datafolha, realizada em dezembro de 2020, 36% dos beneficiários tinham aqueles R$300 – que já foram R$600, nos meses iniciais do programa – como a única fonte de renda.

Vale lembrar que Bolsonaro e Paulo Guedes, seu ministro da economia, evitaram o quanto puderam se comprometer com a continuação do benefício. 

A luta pelo Auxílio Emergencial, contra Bolsonaro

A classe trabalhadora bem se lembra o quanto o governo federal demorou para “ajudar” quem teve sua vida financeira mais afetada pela crise da Covid-19.

Paulo Guedes, o ‘ministro dos ricos’, falava publicamente em arrocho enquanto milhões perdiam sua fonte de renda. Bolsonaro e seus aliados reduziam a Covid-19 a uma “gripezinha” e, sobre a morte de tantos brasileiros, dizia: “A gente lamenta, mas a vida continua”. Foi só depois de muita pressão pública que consideraram pagar R$200 de auxílio emergencial.

Deputados da oposição questionaram um valor tão baixo e, quando percebeu a derrota política que poderia sofrer, o (des)governante do Brasil implementou um auxílio de R$600.

A ideia era pagá-lo por apenas três meses, mas o agravamento da crise obrigou Bolsonaro a estender o programa até o final de 2020. Para isso, o valor foi reduzido pela metade (R$300).

O cenário atual é de quase 68 milhões de brasileiros completamente abandonados pelo governo federal. Muitos ficarão sem qualquer fonte de renda ou alternativa, uma vez que a pandemia não acabou e o programa de vacinação contra a Covid-19 se tornou mais uma ação criminosa de Bolsonaro.

O fim do auxílio emergencial coloca novamente cerca de 15 milhões de brasileiros abaixo da linha da pobreza – ou seja, com renda menor que US$ 5,50 por dia. Soma-se a isso a alta nos preços dos alimentos, a falta de alternativas para que trabalhadores informais e desempregados possam gerar renda e a completa incapacidade do governo federal de implementar políticas públicas olhando para quem mais precisa.

O fim do benefício e a solidariedade entre os trabalhadores

A luta do MTST contra a política econômica assassina de Paulo Guedes e Bolsonaro não vai parar. Mas a segunda onda da Covid-19 colocou mais uma vez para o movimento o desafio de amenizar a crise vivida por tantas famílias sem-teto. Então, a campanha do Fundo de Solidariedade para as Famílias Sem Teto –  Fazendo o que o Governo Não Faz está de volta.

Com as doações recebidas para pessoas afetadas pelo Coronavírus, o MTST já conseguiu ajudar mais de 20 mil famílias com cestas básicas, kits de higiene, kits para gestantes, máscaras, álcool em gel e mais. 

Agora, o MTST conta novamente com a solidariedade de todos e todas que puderem contribuir com a campanha. Afinal, não são poucas as famílias que, nesse exato momento, estão vendo seus filhos sentirem fome sem poder comprar alimento.

Se, de lá, eles não fazem nada por nós, faremos nós mesmos daqui. Juntos, os trabalhadores e trabalhadoras enfrentarão a Covid-19 e derrubarão Bolsonaro.

Para doar, acesse o link da vaquinha e colabore com a luta de milhões:https://www.vakinha.com.br/vaquinha/fundo-de-solidariedade-para-as-familias-sem-teto. Colabore!

MTST a luta é pra valer!