20 de agosto: MTST toma as ruas do Brasil contra a direita e o ajuste fiscal
Nesta quinta-feira (20), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto esteve onde quer que houvesse luta por direitos, liberdade e democracia e contra a direita e o ajuste fiscal.
RIO DE JANEIRO
Logo pela manhã os escritórios de Eduardo Cunha (PMDB) e do Ministério da Fazenda foram surpreendidos por centenas de sem-teto das ocupações Zumbi dosPalmares e 6 de Abril, além de militantes de diversas organizações.
O objetivo, como afirmou Felipe Brito do MTST fluminense, era claro: “criticar, com o mesmo grau de intensidade, o ajuste fiscal, a Agenda Brasil e a ofensiva conservadora que muito nos preocupa”.
GOIÁS
Em Goiânia os sem-teto partiram da Praça dos Bandeirantes e caminharam até o Palácio da Esmeralda.
Defendendo uma saída pela esquerda, com o povo nas ruas, por reformas populares, o ato protestou contra a privatização da Celg. A venda da companhia energética aprofunda a retirada de direitos da população, transformando necessidades do povo em mercadoria.
CEARÁ
Em Fortaleza, as ocupações Bandeira Vermelha e Copa do Povo, junto com outros movimentos sociais, marcharam até a reitoria da Universidade Federal do Ceará. Lá, juntaram-se em ato aos professores em greve.
DISTRITO FEDERAL
O centro de Brasília foi tomado pelas ocupações Maria da Penha e 26 de Julho. Durante a tarde, a militância sem-teto foi cobrar o prometido do governo do Distrito Federal. Então, o MTST unificou-se com o ato contra a direita e o ajuste.
SÃO PAULO
Às 17h, o Largo da Batata já recebia mais gente do que o previsto para o ato puxado pela Frente por Reformas Populares: 60 mil pessoas segundo a Polícia Militar.
O ajuste fiscal aplicado pelo governo nunca tinha sofrido resistência tão grande. Durante o trajeto (Rebouças depois Masp), a manifestação só cresceu, chegando a estimadas 80 mil pessoas
Ao contrário da bajulação às forças policiais vistas nas manifestações do último domingo, o ato foi marcado pela lembrança dos 18 massacrados nas quebradas de Osasco e Barueri. “São irmãos nossos, nossa manifestação também é por eles”, afirmou Guilherme Boulos.
Este foi o nosso aviso: não aceitaremos mais nenhum ataque. Ou para o ajuste ou paramos o Brasil.
MTST, A LUTA É PRA VALER!
CRIAR, CRIAR PODER POPULAR!