Partido de Bolsonaro | Candidatos do PSL destroem homenagem pública à Marielle Franco
A vereadora foi assassinada no dia 14 de março e até hoje a polícia não prendeu os culpados
Dois candidatos do PSL do Rio de Janeiro causaram revolta nos internautas nesta quarta-feira, 3, após imagens que mostram os políticos destruindo uma homenagem pública feita à vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) circular nas redes sociais.
Na imagem que está viralizando na web, Rodrigo Amorim, candidato a deputado estadual, e Daniel Silveira, que tenta uma vaga como deputado federal, aparecem quebrando uma placa com o nome da vereadora.
Em um vídeo divulgado no Facebook, os candidatos mostram orgulhosos o ato considerado por eles uma forma de “restaurar o patrimônio” e manter viva a memória de “Marechal Floriano”.
O candidato à presidência pelo PSOL Guilherme Boulos repudiou a atitude e disse que “três idiotas aparecem em uma foto quebrando a placa que homenageava Marielle Franco no Rio de Janeiro. Um deles com a camiseta que estampa o rosto do único candidato que não lamentou a execução da vereadora”, afirmou.
Três idiotas aparecem em foto quebrando placa que homenageava Marielle Franco no Rio de Janeiro. Um deles com camiseta que estampa o rosto do único candidato que não lamentou a execução da vereadora. pic.twitter.com/q59tqnSiN6
— Guilherme Boulos 50 (@GuilhermeBoulos) October 3, 2018
Famosos como Gregório Duvivier também reagiram. Em sua conta no Instagram, o ator e humorista disse que “não tem a ver com qual partido você gosta. Não tem a ver com onde você mora. Ou quanto você ganha. Tem a ver com a humanidade que tem dentro de você”.
“O quão desumano você consegue ser? Quanta desumanidade é preciso pra tirar essa foto? E curtir? Até hoje não sabemos quem matou Marielle. Mas sabemos que, de todos os candidatos, apenas um não manifestou seu pesar. Claro. Olha essa foto. Por favor, pessoal. Um pouco de humanidade. Só um pouquinho”, escreveu Duvivier.
Marielle Franco foi assassinada no dia 14 de março em um crime político no centro do Rio de Janeiro. Na ocasião, o motorista da vereadora, Anderson Gomes, também foi executado. Mais de seis meses depois, o crime ainda não foi solucionado.
Fonte: Catraca Livre